A mãe que nem sempre sou
Filho, filha…
Nem sempre sou a mãe que sorri, que te leva às cavalitas. A que salta e se diverte com o pequeno.
Nem sempre sou a mãe presente, que se esquece do tempo só a olhar para ti.
Nem sempre sou a mãe serena, que respira e cria espaço para acolher as tuas emoções.
Nem sempre sou a mãe autêntica, que diz não quando quer dizer não, que se mostra tal como é.
Nem sempre sou a mãe justa, que reconhece a legitimidade dos teus desejos, pensamentos e escolhas.
Nem sempre sou a mãe criativa, que resolve o grande com o pequeno, que encontra a luz.
Nem sempre sou a mãe empática, que oferece o espaço seguro para que sintas o que sentes e não aquilo que acho que devias sentir.
E, no meio disto tudo, sei que para ti sou a melhor mãe do mundo.
Não me chegarão os sorrisos, os momentos de presença, de serenidade, de autenticidade, de criatividade, de empatia, de conexão e ligação, para te dizer o quanto agradeço a forma como acolhes a mãe que sou e a mãe que nem sempre consigo ser.
Não duvides que és a melhor mãe que os teus filhos podem ter.
Abraço sereno,
Ana Higuera