Divinização - um red flag

Antes de iniciar a reflexão sobre este tema, acho importante trazer e esclarecer o próprio conceito de Divinização.

Entende-se por DIVINIZAÇÃO o ato de considerar ou adorar como divino. Deificar. Atribuir-se caráter divino. Julgar-se um ente superior (tornando-se intratável, incomunicável).


A Divinização é um dos maiores red flags no desenvolvimento pessoal (e não só) e nesta "nova onda" em que ser coach parece uma moda.

  • Coaches autocentrados, que se alimentam de partilhar constantemente feedback dos seus clientes.

Nada contra. Só que, por norma, o feedback transparece "exaltação" do coach e não gratidão pelos frutos do processo.

  • Conteúdo focado neles e não no serviço.

Foco nos dígitos da faturação, na vida luxuosa e aparentemente sem dificuldades, nos hábitos saudáveis, no séquito de pessoas que os seguem e nos resultados "visíveis".

  • Coaches que alimentam a dependência dos coachees.

Incutem a crença de que só através deles é que os coachees conseguem atingir resultados.

Um resultado de um coachee é fruto do empenho do coachee, não é resultado do coach.

O resultado do coach não se mede pela grandiosidade da sua conta bancária nem dos seguidores.

Mede-se pela ligação, integridade, honestidade, sigilo e profundo respeito pela história do coachee.

O resultado do coach mede-se, também, pela capacidade de, com abertura e curiosidade, proporcionar um espaço seguro para que o coachee encontre as melhores alternativas rumo à vida que quer viver.

Sejam elas avançar, desistir, esperar, mudar, transformar.

Existe um coaching diferente, genuíno e focado no serviço.

Eu acredito nisso.

E tu?

Foi por acreditar profundamente nisso que criei a Mentoria Coaching Íntegro.

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Um abraço,

Ana Higuera

 

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