Coach, **não precisas de inventar nada para teres valor como profissional do desenvolvimento humano.**

No outro dia, um coach que acompanho disse-me algo assim:

“Eu não criei nada, não sei se tenho muito a acrescentar”.

Eu encarno esse coach que procura acrescentar valor, criar coisas novas, transformar conhecimento em algo mais simples, tornar leve o que é complexo.

Sei também o peso, por vezes, que essa vontade me traz.

Quando comecei a libertar-me da ideia de ter de criar para vivenciar o que sou e o que já tenho em mim, então o próprio processo de criação tornou-se algo mais acessível e fluído.

Dir-te-ia, querido coach que me lês, que não precisas de inventar nada para reconheceres em ti o teu valor.

E para que os outros reconheçam o teu contributo, os teus talentos.

Aliás, pretender sermos criadores de coisas novas pode ser profundamente frustrante, pois já há tanta coisa investigada e suportada por outros pensadores e profissionais, não é?

Talvez possamos pensar em colocar o foco nas nossas competências e valores, histórias pessoais e de vida, pois é isso que realmente nos torna diferentes.

Desafio-te a percorrer algumas páginas de coaches. Identifica os grandes temas por trás das reflexões e partilhas. Identifica as mensagens.

Talvez encontres muitos pontos em comum, temas transversais, propostas similares, pois, muitas vezes, muda só a cor do fundo, o tipo de letra e a voz.

Eu pergunto-me então, o que nos torna diferentes?