Todos os hóspedes da minha casa merecem um lugar.

Moram em mim a mágoa, a tristeza, a saudade, a desilusão, a culpa, a insegurança, o medo e a solidão. E moram também a alegria, a serenidade, a generosidade, a gratidão, a curiosidade, a empatia, a coragem e a aceitação.

Moram em mim estas e outras, umas com mais força e por mais tempo no coração. Desisti de fugir delas, de procurar a compreensão. Permito-me ficar por momentos na sombra e na luz, ouvir o que sussurram e acolher com compaixão. Possivelmente, como eu, identificas vários hóspedes "na tua casa". E provavelmente, acabas no julgamento e na luta para os mandar embora, seja porque são "maus", seja porque são "demasiado bons" para serem verdadeiros.

Nesses momentos, permitamo-nos explorar a Autocompaixão e trilhar esse caminho para crescer emocionalmente, para sofrer menos com o que habita em nós, com as visitas que recebemos e com os medos que sentimos.

Todos os hóspedes das nossas casas merecem um lugar.